sábado, 18 de agosto de 2018

Irlanda - compra dos euros

Olá!!

Vamos à compra dos euros? 😀




Ainda sobre o intercâmbio, inicio resumindo o que já foi falado nos posts anteriores sobre os 3mil euros necessários como comprovação de renda para viver na Irlanda para os seis meses de curso (se for entre 3 e 6 meses calcular 500 euros por mês).
A situação é a seguinte:
Para o stamp 2 (visto de 8 meses como estudante com permissão para trabalho), devemos ir até o prédio da imigração para tirar o GNIB (Garda National Immigration Bureau), um tipo de cartão que comprova o seu visto.
A relação de documentos para isso já foi passada no post “Irlanda – o início”.

Mas para agora, como eu falei no último post sobre o planejamento para embarcar, a compra dos euros é um dos passos mais importantes a serem compreendidos.

A compra dos euros deve ser feita através das casas de câmbio ou agências bancárias. Os valores de conversão podem ser bem diferentes entre elas, então vale uma boa pesquisa.
Essa pesquisa inclui o local da compra e QUANDO comprar. Sim, devemos ficar de olho a cada segundo na cotação do euro, porque se ele der uma desvalorizada é hora de comprar pelo menos uma parte. O ideal é comprar de pouco em pouco, justamente por causa dessa variação. Se você comprar pelo menos umas duas vezes em momentos de cotações mais baixas, vai compensar mais do que ter comprado todo o valor num momento que estava lá em cima; e pior, você ver isso depois.

Além de onde e quando comprar, a dúvida cruel: como levar? No dinheiro ou no cartão?

Já vimos que, para o visto, atualmente aceitam o extrato de uma conta bancária do Brasil que contenha em reais o equivalente ao valor necessário em euros. Isso exclui a necessidade inicial de abrir uma conta bancária irlandesa. Porém para os gastos lá fora, utilizar apenas cartão de uma conta bancária brasileira tem suas desvantagens. Cada transação você paga 6,38% de IOF e, para cartão de crédito, do momento da compra até o pagamento da fatura, se o real desvalorizar, ainda paga-se mais do que o valor imaginado no momento da compra, pois o que vale é a cotação no dia do pagamento. Se o real valoriza é vantagem, mas acaba ficando a mercê disso.

Tem outra opção de cartão que exclui essa desvantagem da variação de valor entre o ato da compra e o pagamento da fatura, mas ainda paga o IOF de 6,38%. São os chamados “travel money card”, os cartões pré-pagos. Para eles, a compra dos euros é feita nas casas de câmbio, onde você transfere o valor em real equivalente a quantidade de euros que necessita + o IOF, e seu cartão é carregado com os euricos prontos para serem utilizados sem a variação de câmbio, com foi dito anteriormente. Muitos consideram essa opção também pela segurança que um cartão possui.

Chegamos agora na opção em cash. Isso, dinheiro em espécie. Foi a minha escolhida no final e eu explico o porquê. Para a compra do euro em espécie, o IOF é de apenas 1,1%. Considerando o valor alto a ser comprado, faz muita diferença. Tem o contra da segurança, que foi o mais considerado quando estava em dúvida. Porém fiz o que muita gente faz: usei doleira. Sim, com 4mil euros bem fechados e grudados no corpo sob algumas camadas de roupa, dificilmente alguém pegaria. Chegando na Irlanda, tirava para tomar banho já dentro do banheiro e lá mesmo colocava de volta; dormia com ela, acordava com ela. Não me arrependo. Nem incomodou rsrs
Na imigração do aeroporto, pediram para eu mostrar o dinheiro. Eu ergui um pouco a blusa, abri a doleira e só de mostrar as pontinhas das notas já deram ok para eu passar. De resto, só manter com você em todos os momentos, até encontrar o destino final dele.
Sobre o destino dele, também falei brevemente no post “Irlanda-o início”, sobre as opções de comprovação do dinheiro. Para levar no prédio da imigração para retirada do GNIB, não podemos levar o dinheiro em espécie. Tem que ser o extrato bancário (irlandês ou brasileiro), ou o “post Money order”, que foi o escolhido também.

Abrir uma conta bancária irlandesa tem sido cada vez mais difícil devido aos estudantes que voltam para seus países e deixam suas contas inoperantes. Então a tentativa seria demorada, além de que para pegar o extrato da conta, ela tem que chegar pelos correios (sim, pelos correios). Portanto seria grande o risco de perder o dia marcado para ir a imigração.

Então optei pelo post Money order, que nada mais é do que cheques nominais pelos quais são “trocados” o dinheiro no Post office (correios). Cada cheque tem o limite de valor de 650euros, e para troca de cada um paga-se 3,70euros. Ou seja, para a troca dos 3mil que deveriam ser levados a imigração, troca-se o dinheiro em espécie por 5 cheques nominais com valor de 600euros cada, pagando 18,50 euros. Assim, fica-se mais tranquilo do que andar com as várias notas, uma vez que recebe o cheque nominal e seus respectivos comprovantes para guardar de forma segura, e separadamente.
Na imigração é só apresentar os cheques e fica tudo certo. Na minha época era uma novidade no país; teve uma dificuldade de entendimento quando eu os apresentei, mas no final o senhor entendeu do que se tratava. Ufa! Hahah

Ainda sobre conta bancária - para utilização no dia a dia europeu -, com a dificuldade em abrir conta em bancos físicos, hoje tem muita gente optando pelas contas online, onde você faz o cadastro e o atendente faz uma vídeo-chamada para comprovação de identidade e ver todos os documentos necessários. Uma boa opção também.

É isso.
Qualquer dúvida, deixe nos comentários, que no que puder ajudar estarei a disposição :D


Xoxo,

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